sábado, 19 de dezembro de 2009

O senso comum ás vezes engana

Chegou o Natal e com ele chegaram os presépios, o frio, as camisolas a mais nas vestimentas das pessoas, os pinheirinhos, as enchentes nas lojas e centros comerciais, as publicidades de brinquedos e chocolates e, como é óbvio, as luzinhas de natal!
É do senso comum (o que não quer dizer que está certo) que a nossa sociedade está a atravessar uma grave crise económica e ambiental. Exemplos disso são a razão da Cimeira de Copenhaga, que findou no passado dia 18, e também o desemprego existente neste momento.
Depois da cimeira traçaram-se algumas metas para 2020, onde o objectivo é baixar a quantidade de emissões de gases de efeito estufa. Agora penso que se traçassem o objectivo de reduzir os gastos de energia talvez fosse uma melhor meta, diminuindo também estas tais emissões.
Apesar de tudo isto, as luzinhas de natal continuam a brilhar nas casas, centros comerciais, lojas e cidades. Eu até as acho bonitas e concordo que até dão vida, acentuando o espírito natalício. Mas algum de vocês já se questionou da quantidade de energia que é gasta neste tipo de iluminações? Certamente que não.
Está claro que se diminuíssemos o consumo de energia gastaríamos menos dinheiro e em termos ambientais, consumiríamos menos combustíveis fósseis o que diminuiria a emissão de gases de efeito estufa, no entanto não diminuímos esse consumo de energia e muito pelo contrário, usamos essas luzinhas de natal que ficam ligadas durante a noite toda, então podemos concluir que não estamos a atravessar essas tais crises contrariando desta forma o senso comum.

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