quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A procura desmedida do protagonismo

Depois da maior transferência de sempre no Futebol ser de um português, depois de o mais recente rosto, ou corpo, da nova colecção de roupa interior Armani ser português, depois do cão do Presidente dos Estados Unidos da América também ser português, depois de uns dos primeiros homens do mundo a atingir os maiores cumes do mundo ser português, o novo recordista mundial em escrita de SMS é também PORTUGUÊS!!!
Na passada quinzena, penso eu, uma marca de telemóveis organizou um evento cujo objectivo era ver quem era o mais rápido do mundo a escrever mensagens no telemóvel. O concurso consistia em escrever uma SMS de 264 caracteres o mais rápido possível. O vencedor, Pedro Matias, completou a prova em 1 minuto e 59 segundos, retirando assim 23 segundos ao anterior recorde mundial.
Segundo as próprias palavras do vencedor, este treinou durante algum tempo e dedicou-se à escrita de mensagens no telemóvel, podendo assim concretizar o seu objectivo, entrar no livro do Guinness World Records.
Acho mesmo engraçado ver que esta notícia teve destaque no panorama nacional porque é curioso ver esta corrida pela fama, sendo que esta é estúpida pois deve-se a um feito ridículo.
Andei a pesquisar e encontrei no site do Guinness World Records que "jamais pagamos qualquer quantia aos recordistas por seus feitos". Pergunto, porque será que estas pessoas querem este tipo de recordes? Eu sei que não se devem fazer as coisas pelo prémio mas sim pelo acto em si, mas será que ser o homem que escreve mensagens de telemóvel mais rápido no mundo terá uma satisfação especial por isso? Será que é pelo protagonismo que lhe dão posteriormente? Não será uma fama estúpida? Será que também é isso que os media nos querem impingir? Espero bem que não seja assim e apenas seja para receber um certificado da instituição em questão, se bem que acho estúpido.

1 comentário:

  1. Não poderia dizer as coisas dessa forma, porque nunca me vi como o melhor do mundo em algo,mas também quem tenta quebrar records deve ter as suas razões. Além disso eles não recebem prémios monetários, mas o recordista não paga nenhuma despesa. Eles também serão patrocinados pela World Guiness Records, e aí poderão talvez ter fama suficiente para ingressar noutros projectos rentáveis.

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